O
ministro da Educação, Mendonça Filho, definiu o orçamento para dar início, em
outubro, ao Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento,
desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade
e Inclusão (Secadi), em parceria com a Secretaria de Educação Superior (Sesu) e
com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A
iniciativa é voltada para indígenas, pessoas autodeclaradas pretas e pardas,
pessoas com deficiência, altas habilidades e transtornos globais do desenvolvimento.
“O
intercâmbio com instituições de outros países, base do programa, é importante
tanto para proporcionar aos estudantes selecionados um aprimoramento quanto
para destacar, nas universidades internacionais, o reconhecimento da produção
científica brasileira”, disse o ministro.
Realizar
a primeira edição do programa sinaliza a atuação do MEC na democratização da
educação superior, com um olhar para a diversidade.
Ao
todo, entre 2016 e 2019, o MEC investirá R$ 25 milhões no programa, que
envolverá 32 projetos de mobilidade acadêmica internacional e 23 de formação
pré-acadêmica de acesso à pós-graduação, inscritos por instituições de educação
superior públicas e particulares. “É um programa muito importante, de ação
afirmativa, que possibilita incluir grupos geralmente negligenciados, trazendo
para dentro das instituições a temática da linha de pesquisa e de conhecimento
inclusiva”, acentua a titular da Secadi, Ivana Siqueira.
No
eixo de mobilidade acadêmica internacional, foram selecionados projetos de
universidades brasileiras que contemplam graduação-sanduíche e
doutorado-sanduíche, modalidades em que o universitário estuda em um período do
curso em instituição de ensino superior fora de seu país de origem. Esse
processo seletivo foi conduzido pela Capes em 2015. Estados Unidos, Cuba,
Colômbia, Moçambique, Cabo Verde, Portugal, Espanha e Alemanha se destacam
entre as nações envolvidas nesta parceria.
No
eixo de formação pré-acadêmica de acesso à pós-graduação, os projetos consistem
em cursos de formação preparatória para mestrado e doutorado em diferentes
instituições de educação superior. O processo seletivo foi realizado pela Sesu
no ano passado, mas essas iniciativas deixaram de ser realizadas no prazo
anteriormente estabelecido por falta de previsão orçamentária da gestão
anterior para o exercício de 2015. A atual gestão iniciará a execução dos
projetos a partir de outubro próximo.
fonte: Assessoria de Comunicação Social (http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=38921)
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